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"Todo mundo pensa em mudar o mundo, mas ninguém pensa em mudar a si mesmo." |
Leon Tolstói |
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» DROP - AMEAçA ANôNIMA |
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"DROP - AMEAÇA ANÔNIMA", de Christopher Landon, está em cartaz nos cinemas. A premissa do filme é excelente. O primeiro encontro amoroso após uma separação do(a) companheira é repleto de expectativas, ansiedades, fantasmas e dúvidas. Tal situação assume proporções estratosféricas quando uma das partes passou por uma relação abusiva. É o caso de Violet (Meghann Fahy), viúva há dois anos (não vou dar spoiler sobre a morte de seu parceiro), que combina um encontro com Henry (Brandon Sklenar), fotógrafo que se atrasa em função do transito caótico da cidade de Chicago. O restaurante se localiza na cobertura de vidro, dando uma ampla vista da cidade. Enquanto aguarda a chegada de seu "date", Violet fica sentada no bar tomando uns drinques para relaxar, além de conversar com a "bartender", chegando a ser abordada pelo pianista. A chegada de Henry é acompanhada de uma série de mensagens enviadas por um aplicativo como o "air drop", da Apple. A progressão das mensagens, que vão evoluir para a ameaça da vida do filho de Violet (sim, o filho dela está em casa sob os cuidados da tia), que acompanha um meliante mascarado no interior de sua casa pelas cameras que podem ser acessadas pelo seu celular. Caso Violet não siga as instruções do criminoso o pior irá acontecer. Logo no primeiro encontro. Ela é mais vigiada naquele ambiente do restaurante do que qualquer participante do Big Brother Brasil. Quase toda a ação do filme vai se passar no restaurante. Diferente do filme "FREAKY - NO CORPO DE UM ASSASSINO", Christopher Landon, aposta mais num thriller que entretem as platéias de todos os gostos, não apenas no gênero terror. |
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» PECADORES |
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"PECADORES", de Ryan Coogler, está em cartaz nos cinemas. Fuligem e Fumaça são irmãos gêmeos (ambos interpretados por Michael B. Jordan) que retornam para a terra natal, no delta do rio Mississipi, após 10 anos vividos em Chicago, onde contrabandeavam bebidas alcoólicas com a turma de ninguém menos Al Capone. O ano era o de 1932. O objetivo dos irmãos, que vieram "carregados" de dinheiro do norte dos EUA, é abrir uma casa de "blues", comercializando bebidas alcoólicas e, em última análise, entreter o público negro, sofrido, trabalhadores do campo (colhendo algodão). Lembrando que o sul era a terra do K.K.K. Abrir uma casa noturna de e para negros era uma tarefa no mínimo complicada. Até este ponto estamos diante de um filme cuja temática é o racismo e retrata o período histórico pós-depressão de 1929, no sul dos EUA. Eis que na noite de inauguração do clube, os irmãos, acompanhados pelo primo Sammie (Miles Canton), um músico (Delroy Lindo), recebem uma visita inesperada que faz o filme enveredar pelo terreno do "terror-vampírico". A influência do cinema de Quentin Tarantino, mais especificamente "UM DRINQUE NO INFERNO" é evidente. O blues ocupa o centro de tudo o que ocorre naquele clube: espiritualidade, alegria, sensualidade. Parece que todos ali presentes ficam enebriados pela música. Por sinal, a trilha sonora é estupenda. A cena em que o passado e o presente são sobrepostos, o violão e a guitarra, solam, fazendo com que todos os presentes - assim como nós da platéia - entremos numa espécie de frenesi. O diretor de "PANTERA NEGRA" acertou em cheio. |
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